No texto de Mark Weiser "The World is not a Desktop", o autor começa questionando "What is the metaphor for the computer of the future?" fazendo após uma série de outras perguntas usadas como resposta para tal questionamento como: Inteligência artificial; ubiquidade computacional; GUI etc. E ele mesmo responde que nenhuma das opções citadas, pois todas fazem do computador visível. Weiser afirma que a ferramenta perfeita deve ser invisível, mas não invisível ao ponto de você não enxerga-la, mas sim de nota-la. Após esse momento me veio a mente a imagem do blog de uma colega de turma onde explica a diferença do bom e do ótimo design. Que o bom é notável, o ótimo não.
Weiser diz que o valor da "invisibilidade" é compreendido por todos, mas afirma que nossas metáforas comuns nos levam para longe dessa invisibilidade desejada, pois fazem das ferramentas o centro das atenções. Só parando para pensar, eu consigo pensar em alguns casos onde a "invisibilidade" toma conta do design e assim criamos uma interação mais interessante. Esse texto conversa muito bem com a palestra de Jinsop Lee, onde Lee explica por que um projeto que abrange diferentes sentidos é superior àquele que não abrange.
Relógio que informa o horário com o cheiro, citado na palestra de Jinsop Lee "Design e os 5 sentidos".
A ferramenta invisível
Weiser compara esse conceito de invisibilidade com vários outros assuntos, como multimídia, agentes inteligentes, realidade virtual. Mas o que eu mais gostei foi a comparação entre invisibilidade e mágica, a qual ele diz que é uma comparação perigosa pois esse conceito de invisibilidade precisa dos detalhes, coisa que a mágica ignora. E na minha visão, tanto a mágica quanto o ótimo design está representado no fato do observador não conseguir notar o "tcham".